Serve este interlúdio a propósito da referência que Pedro Mexia, ironicamente, faz amiúde da sabedoria popular de um taxista da cidade de Lisboa que encontra soluções para todo e qualquer tipo de problema, soluções essas que dariam um programa de humor no Comedy Central.

A minha experiència com condutores de táxis na Polónia não é vasta, mas utilizo este serviço com mais frequência do que em Portugal. E já vi de tudo, desde condutores com uns copos a mais (normal), com pneus furados (desde que chegue para levar o cliente ao destino não há problema), táxis que ficaram a meio caminho porque simplesmente a bateria morreu em plena paragem de autocarros (pelo menos foi conveniente), já para não falar do tipo de condução que embora agressiva, nunca chegará aos calacanhares dos taxistas na ilha de Malta. Por razões profissionais ausentei-me da Polónia e regressei a Portugal por uns dias. Chegado à cidade de Lisboa apanhei um táxi para me levar ao meu destino. Não tinham passado 2 minutos, quando o taxista, chateado provavelmente com o mundo entrou numa altercação verbal com outro condutor, que por pouco não passava a altercação física. Este episódio fez-me sentir bastantes saudades dos taxistas polacos, porque se não fosse a minha Maria a traduzir as barbaridades que eles dizem, eu diria que são os melhores taxistas do mundo e arredores. Pelos menos nunca chegaram a vias de facto com o cliente em pleno táxi.

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